segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Arte e Sensibilidade

Toda a arte se baseia na sensibilidade.  Essencialmente na sensibilidade.
S
ensibilidade é como uma digital.


Para se transmitir a outrem o que sentimos, e é isso que na arte buscamos fazer, temos que decompor a sensação, rejeitando nela o que é puramente pessoal, aproveitando nela o que, sem deixar de ser individual, é todavia susceptível de generalidade, portanto, compreensível.



Este trabalho intelectual tem dois tempos: a) a intelectualização directa e instintiva da sensibilidade, pela qual ela se converte em transmissível (é isto que vulgarmente se chama "inspiração", quer dizer, o encontrar por instinto as frases e os ritmos que reduzam a sensação à frase intelectual (prim. versão: tirem da sensação o que não pode ser sensível aos outros e ao mesmo tempo, para compensar, reforçam o que lhes pode ser sensível); b) a reflexão crítica sobre essa intelectualização, que sujeita o produto artístico elaborado pela "inspiração" a um processo inteiramente objectivo — construção, ou ordem lógica, ou simplesmente conceito de escola ou corrente.



Não há arte intelectual, a não ser, é claro, a arte de raciocinar. Simplesmente, do trabalho de intelectualização, em cuja operação consiste a obra de arte como coisa, não só pensada, mas feita, resultam dois tipos de artista: a) o inspirado ou espontâneo, em quem o reflexo crítico é fraco ou nulo, o que não quer dizer nada quanto ao valor da obra; b) o reflexivo e crítico, que elabora, por necessidade orgânica, o já elaborado.


"Dir-lhe-ei, e estou certo que concordará comigo, que nada há mais raro neste mundo que um artista espontâneo — isto é, um homem que intelectualiza a sua sensibilidade só o bastante para ela ser aceitável pela sensibilidade alheia; que não critica o que faz, que não submete o que faz a um conceito exterior de escola ou de moda, ou de 'maneira', não de ser, mas de 'dever ser' "







QUADROS À VENDA

Espaço Cultural do Consulado Geral de Angola no Rio de Janeiro - RJ
Av: Presidente Wilson 113 Loja: A
Centro - Rio de Janeiro (RJ) CEP: 20.030-020
Tel.: (55) 21 35269478
E-mail: espacoculturalangola@gmail.com
Falar com Sr. Hugo ou Sra. Arminda

Rua: Voluntários da Pátria, 190 - Sala: 306
Botafogo-Rio de Janeiro (RJ) CEP: 22270-902
Tel.:+55 21 2246-5857 Ou 2246-5687

Fabricio Dom
Tel.:+55 21 9190-9671 / 8308-8820 / 8797-5565 / 6709-3500
Produtora (exposições, eventos, encomendas): Sra. Marta Reis.
Tel.:+55 21-9442-6562 ou 7217-6360
Conselheira: Sra. Ana Da Costa
Tel.:+55 21-9292-6416

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A exposição “Arte e Refúgio no Brasil”

De 11 a 31 de outubro de 2011, entrada franca!

A exposição “Arte e Refúgio no Brasil” à celebração do 150º aniversário de nascimento de Fridtjof Nansen é uma oportunidade para relembrar os valores fundamentais que são a base das atuais respostas humanitárias e atrair a atenção do público sobre a importância deste cidadão norueguês neste cenário.

Em 2011, o Alto Comissariado das Nações  Unidas para Refugiados (ACNUR) também celebra o 60º aniversário da Convenção de 1951 sobre o Estatuto do Refugiado e o 50º aniversário da Convenção de 1961 sobre Redução de Apátrida.

" Acolhimento" Óleo sobre tela, 150cm x 150cm

" Imigração", Óleo sobre tela, 150 cm x 100cm

A mostra também comemora os 150 anos do nascimento do norueguês Fridtjof Nansen, explorador polar, diplomata e cientista. Entre 1920 e 1930 (ano de sua morte), integrou a delegação norueguesa na Liga das Nações – organização que antecedeu à Organização das Nações Unidas (ONU).
Após a 1ª Guerra Mundial, organizou a repatriação de aproximadamente 450 mil prisioneiros, para 26 diferentes países de origem. Em 1921, foi nomeado o primeiro Alto Comissário para Refugiados, trabalhando com centenas de milhares de refugiados e apátridas – esses últimos beneficiados pelo chamado Passaporte Nansen, reconhecido em 52 países.


Abertura da Exposição “Arte e Refúgio no Brasil”
















































domingo, 9 de outubro de 2011

Mostra no Átrio dos Vitrais da Caixa Econômica em Brasilia


Fabricio Dom - 2011

"Fabricio Dom vai exibir suas telas na mostra "Arte e refúgio no Brasil", em Brasília, entre 10 e 30 de outubro. A exposição faz parte do calendário do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), que este ano comemora o 60 aniversário da Convenção sobre o Estatuto do Refugiado, o cinquentenário da Convenção sobre Redução de Apatridia e os 150 anos de nascimento do norueguês Fridtjof Nansen, primeiro Alto Comissário para Refugiados da Liga das Nações e Prêmio Nobel da Paz". Ver Jornal O Globo

Autor: Fabrício Dom - Estilos: Cubismo e abstrato - 2011

Dom registro aqui uma história que a muito tempo ouvi um professor contar e que certamente é um grande estímulo para o fortalecimento emocional, psicológico e pessoal, nesta jornada, rumo a conquista de afirmação profissional e de seu espaço como Artista Plástico.

Não há duvida que seu talento é real, mas como ilustra a história a seguir, apos muito trabalho, empenho, compromisso, sobretudo fé em Deus, você chegará ao pódio e colherá os frutos de todo o teu empenho laboral. O diferencial é que teu gozo será completo, pois teu sucesso está comprometido com o amor que tem pela sua arte. Segue então a história...

Autor: Fabricio Dom - Tema: Instrumentos musicais
“Uma lição de paciência e perseverança”
Um escritor americano escreveu: "Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês": você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.
Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos... Devemos nos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.


DOM 2011

Prezado amigo, tenha sempre em sua vida o tripé da vitória: Fé, Perseverança e Humildade, e com Deus a sua frente, “os sonhos de Deus na sua vida, jamais serão frustrados” (Jó 42:2) e você alcançará todos os sonhos que Deus tem para sua vida!

Mais informações o sobre a mostra clique em: "Arte e refúgio no Brasil"

Informações e Reportagens

Repotagem editada em 28 de setembro de 2010
No Jornal O Globo

Acesse: "Africanos que vivem no Rio mostram a sua arte em exposição sobre refugiados"


A ARTE EM EXPOSIÇÃO

Experiência Marcante


Segundo Fabrício Dom, a experiência mais marcante de sua vida, foi a exposição realizada no Espaço cultural de Angola, realizada em 5 de maio de 2009, no Rio de Janeiro.


Exposição no Espaço Cultural de Angola
Rio de Janeiro, 2010 - Brasil


Estavam presente mais de trezentas pessoas, prestigiando seu trabalho.


Exposição - Espaço Cultural de Angola - 2010

Segundo Fabrício Dom, embora já tivesse realizado várias exposições, ainda não houve outra que tivesse tal repercussão, contribuindo inclusive para o resgate de sua autoestima como cidadão estrangeiro, mas que mesmo sendo angolano, é apaixonado pelo Brasil, país que considera sua segunda casa.


Exposição - Espaço Cultural de Angola - 2010


Exposição - Espaço Cultural de Angola - 2010


Exposição - Espaço Cultural de Angola - 2010


Exposição - Espaço Cultural de Angola - 2010


Exposição - Espaço Cultural de Angola - 2010

Exposição - Espaço Cultural de Angola - 2010

Exposição - Espaço Cultural de Angola - 2010






DESCOBRINDO O TALENTO


Fabricio Dom no ateliêr domiciliar

Fabricio Dom afirma que nasceu com o dom de pintar, entretanto só percebeu esta capacidade na escola, pois tudo que aparecia na sua frente ele desenhava. Em determinado momento, seu pai o observou e lhe disse: “ Meu filho, você tem talento para ser um artista plástico”, a partir de então começou a orientá-lo, até que caminhasse com seus próprios pés.

Em toda trajetória de sua vida, passou por situações muito difíceis, teve que aprender a lidar com a concorrência nesta área, pois encontrou muitos artistas que eram muito bons, principalmente quando ainda iniciava a profissão. Outro desafio é a luta permanente por afirmação e apropriação do seu espaço, do reconhecimento do seu talento e de seu trabalho.

De angola ao Brasil não faltou experiência para contar. Em Angola vivia um tempo muito difícil, a desvalorização da moeda, refletia desvalorizando seu trabalho, segundo ele, esta é uma das razões que o trouxe para o Brasil, embora tenha buscado primeiro a valorização de sua arte em Johannesburgo na África do Sul. Porém como não atingiu seus objetivos em Angola, resolveu viajar para Europa, desembarcando em Lisboa (Portugal), onde realizou uma exposição. Em seguida vindo direto para o Brasil, com o coração cheio de esperança e na alma um grande sonho: tonar-se conhecido no Brasil e no mundo e viver de sua arte, do seu trabalho.